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quarta-feira, 13 março, 2024
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WSL divulga o sistema de disputa da Founders Cup

O primeiro campeonato entre países da história do surf profissional (eventos da ISA não contam) vai pra água (água doce, da piscina do Surf Ranch) neste sábado, mas ninguém até agora sabia exatamente como ia funcionar a disputa. Pois bem, até agora.

A WSL divulgou nesta sexta o sistema de disputa da Founders Cup e esclareceu quase tudo.

Veja também: Seleções definidas para a Founders Cup; Joel substitui Julian 

No sábado, os cinco times vão para a água três vezes cada um. Cada surfista de cada time pega duas ondas por vez, uma direita e uma esquerda. Ao todo, cada atleta vai surfar, no sábado, três esquerdas e três direitas.

Elas serão avaliadas com notas de 0 a 10. A melhor esquerda e a melhor direita de cada um entram no somatório total da equipe, que pode ter um máximo de 100 pontos (máximo de 20 pontos possíveis por atleta, matemática básica etc).

As três melhores equipes do sábado vão para a final, domingo, onde o regulamento começa a ficar mais interessante (e complicado).

O dia final vai ser organizado em cinco baterias de três atletas, um de cada time. Em cada bateria, cada surfistas vai pegar duas ondas – uma esquerda e uma direita. Apenas a melhor onda de cada um será contada.

A classificação das equipes, no dia final, não será equivalente às notas de cada atleta, mas a uma pontuação atribuída ao resultado de cada um em sua bateria. Algo parecido com o futebol, onde um time que vence por 1 a 0 e um time que vence por 5 a 0 somam ambos três pontos – mas no caso da Founders Cup, o saldo de gols não valerá para nada.

Nas primeiras três baterias, a pontuação será a seguinte:
1º lugar = 2 pontos; 2º lugar = 1 ponto; 3º lugar = 0 pontos

Nas baterias quatro e cinco, a pontuação muda:
1º lugar = 4 pontos; 2º lugar = 1 ponto; 3º lugar = 0 pontos

Sendo que a bateria número 4 será composta apenas por mulheres e a bateria número 5 apenas por homens. O capitão de cada equipe indicará o surfista que vai disputar essas baterias.

Resumindo: o formato foi feito para ter uma disputa acirrada e decidida apenas nos minutos finais. Como as últimas baterias valem o dobro e apenas uma nota é somada por bateria (assim nenhum surfista pode ficar em combinação), as viradas serão possíveis até a última onda.

Será que um tubo com hang-five de Steph Gilmore vai decidir a primeira Founders Cup? (Morris/WSL)

A única dúvida que não ficou completamente esclarecida é se as primeiras três baterias do dia final podem ser mistas (por exemplo, uma Silvana Lima contra Kolohe Andino e Joel Parkinson); e, caso possam ser mistas, se o critério de julgamento das ondas será o mesmo para homens e mulheres.

Para além dessa dúvida e de quão complicado aparenta ser, o formato parece muito interessante – a chance de a disputa pelo título reunir emoção até a última manobra, como certamente esperam a WSL e todos os patrocinadores envolvidos, é enorme. Vamos acompanhar.

 

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