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terça-feira, 23 abril, 2024
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Trinta e dois mil reais por uma hora de surf: o preço do Ranch

Desde que a versão mais pronta da onda artificial do Surf Ranch foi exibida ao público pela primeira vez, duas questões intrigavam, sem resposta, o mundo do surf: a onda seria aberta ao público ou apenas aos convidados de seu dono (aka Kelly Slater)? Se fosse aberta, quanto custaria uma quedinha ali?

Já se tem resposta para ambas. Sim, a piscina será aberta ao público. E a queda custa uma fortuna. Mais de 30 mil reais para uma queda de uma hora, para ser mais claro. O primeiro pacote oferecido ao público para efetivamente surfar no rancho de Slater veio na esteira da Founders Cup, o evento especial da WSL que deve dar uma prévia do formato de disputa nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

São 9,5 mil dólares por bilhete para passar uma hora pegando as ondas, mais 288 dólares de tarifas. O total, somado e convertido para a moeda brasileira, é de R$ 32,2 mil reais. O bilhete, individual, também dá acesso VIP aos dois dias de evento (sábado e domingo – o surf para o público é apenas na segunda-feira), bebida e comida à vontade e algumas outras regalias, como uma equipe de foto e vídeo registrando sua sessão.

Veja também: Seleções definidas para a Founders Cup

Parece claro que o preço tende a baixar no futuro, não só pela abertura de mais pacotes, com menos regalias e em situações mais corriqueiras do que a Founders Cup, mas também pela abertura de outras ondas artificiais ao redor do globo, tanto da franquia de Slater quanto de outras.

Ainda assim, o valor e a própria oferta de ondas na piscina aponta para um futuro não muito democrático para as valas artificiais mais perfeitas. Se as piscinas são o futuro do surf, trata-se de um futuro ainda muito, muito distante.

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