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Cientistas desvendam mistério do Triângulo das Bermudas: ondas de 100 pés

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, acredita ter desvendado o mistério do Triângulo das Bermudas, como é conhecida a área de cerca de 700 mil quilômetros quadrados de oceano entre a ilha de Porto Rico, o extremo sul do estado da Flórida e as Ilhas Bermudas, no Atlântico Norte. A causa do desaparecimento de pelo menos 50 navios nos últimos 500 anos e das pelo menos mil mortes apenas no século 20 seriam, segundo o estudo, ondas gigantes de 100 pés no meio do mar.

Para se ter uma noção, a onda abaixo, de Rodrigo Koxa, foi considerada a maior já surfada na história. Ela foi medida com 80 pés. Ou seja, as ondas responsáveis pelo sumiço em série de navios no Triângulo das Bermudas são quase 10 metros maiores que essas.

O dr. Simon Boxall liderou um grupo de estudos na universidade britânica que recriou, em escalas reduzidas, as situações climáticas que podem acontecer na região, tendo como modelo o navio USS Cyclops, um cargueiro norte americano que desapareceu na região com 309 tripulantes em 1918.

O USS Cyclops, desaparecido em 1918 com mais de 300 tripulantes

Segundo o dr. Boxall, o Triângulo das Bermudas é o local onde podem coincidir tempestades oceânicas vindas de três regiões diferentes: o Mar do Caribe, o Atlântico Sul e o Atlântico Norte.

“Tempestades em alto mar podem durar vários dias, e os ventos podem ser extremamente fortes”, explica o dr. Boxall, em entrevista a um documentário da rede de televisão dos Estados Unidos Channel 5.

” Nessas condições, duas ondas gigantes podem vir de encontro uma à outra, gerando essa interferência construtiva-destrutiva”, diz. “Essas ondas são enormes e muito íngremes. Podemos certamente imaginar ondas do tipo na casa dos 30 metros de altura”, continua ele, concluindo sobre a provável causa dos desaparecimentos de navios no Triângulo.

Veja também: Barco é destruído por ondulação gigante na Indonésia – VÍDEO

Segundo ele, quanto maior o barco, maior a chance de naufrágio: ao atravessar a onda, pelo menos metade do navio fica fora da água, sem sustentação, forçando rachadura os até mesmo a quebra do casco (e do navio) em duas partes.

As tempestades oceânicas e as ondas gigantescas em alto mar não explicariam os 20 aviões desaparecidos ali, dado que contribuiu ao longo dos anos para aumentar o mito sobre a região. Mas, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos, a média de acidentes aéreos no Triângulo das Bermudas não está acima do padrão nas demais regiões do planeta, ou seja: não há nada de errado nos ares.

Texto: Redação HC
Imagens: divulgação/Reprodução Youtube

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