Por Redação HC
A segunda-feira amanheceu com boas ondas de três a quatro pés em Snapper Rocks e condições, em geral, melhores que a do dia anterior – menos vento, fundo mais acertado e até um visual melhor do que as valas meio barrentas do domingo. O Quiksilver Pro ficou na areia e as mulheres foram para a água, correndo até as semis do Roxy Pro.
Entre as quatro melhores do evento, nenhuma das grandes favoritas. Tyler Wright, Steph Gilmore e Carissa Moore caíram nas quartas de final, derrotadas por Lakey Peterson, Keely Andrew e Malia Manuel, respectivamente. Sally Fitzgibbons venceu a sensação Carolina Marks e completa a semi. Única representante brasileira, Silvana Lima perdeu no round 3, para Marks e Steph.
As melhoras apresentações do dia, até o momento, ficaram por conta de Fitzgibbons, dona da melhor média do evento (16.57), e Peterson, com a melhor onda (nove pontos).
Silvana Lima começou bem o dia, vencendo sua primeira no ano em um difícil duelo com Bronte Macaulay, goofy-footer do oeste australiano.
A brasileira liderou praticamente todo o duelo, mas foi ameaçada a partir dos cinco minutos finais, quando ela e a australiana passaram a trocar scores, um atrás do outro. A onda que garantiu a vitória de Silvana foi a última da bateria – se não tivesse moído uma boa direita com uma variação de batidas, rasgadas e floaters, teria sido eliminada pela última nota da aussie.
Na rodada seguinte, Silvana até achou boas ondas, mas acabou perdendo para as boas atuações de Steph Gilmore e da cookie Carolina Marks.
Com apenas três baterias para sua conclusão, a expectativa é que a próxima chamada para o Roxy Pro seja feita quando o mar apresentar boas condições. No mínimo, parecidas com as dela segunda.
Se isso ocorrer, a decisão de excluir a rodada sem eliminações de ambos os circuitos, masculino e feminino, começa a se mostrar acertada: duas horas a menos de competição em cada evento e a maior facilidade na escolha das melhores condições.