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quarta-feira, 17 abril, 2024
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HARDCORE #318 – JUNHO/16

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A HARDCORE de junho é dedicada ao Brasil. A começar pela capa: Gabriel Medina em Paúba (SP), no treino registrado pelo fotógrafo Rafael Moura. 

O Oi Rio Pro é abordado por meio de dois olhares HCollab: a crônica de Julio Adler intitulada “Disfarça e Chora” e os bastidores da etapa em “Brazilian Notes”, contados por Gustavo Migliora, o ComentaCako.

Ainda no Rio de Janeiro, trazemos uma reportagem a respeito dos problemas socioambientais da Cidade Olímpica. Você vai entender por que há tanta sujeira nas águas dos rios, das lagoas e do mar.

Tocamos ao norte para o Espírito Santo. Passado meio ano desde que a lama da Samarco envolve a onda de Regência, surfistas capixabas encontram refúgio em uma laje quadrada quilômetros distante da costa. Quem registra a barca dos irmãos Kymerson e outros locais é o fotógrafo Celso Pereira Júnior.

Subimos para a Bahia e nos hospedamos na casa da família Araújo, talvez a mais tradicional do surf em Itacaré. O fotógrafo Sidney Polansk conta como foi o swell de Tiradentes na paradisíaca praia de Tiririca, acompanhado dos destaques Yagê Araújo, Alandreson Martins e Davi Silva.

A HC 318 ainda traz uma entrevista com Alejo Muniz; o segredo da prancha mágica de Gabriel Medina (a do backflip histórico); uma reflexão sobre a nova lei brasileira de proteção dos recifes de corais; as melhores imagens do outono brasileiro; um ensaio do Lay Day que é digno de apneia; e mais!

HC de junho já nas bancas! Garanta a sua!

 

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“Caso se repitam os desempenhos dos últimos anos nas próximas três etapas, é melhor colocar a garrafa de champanhe na casa dos Medina, em Maresias.”

Por Julio Adler

Conhecem a canção do Cartola citada no título? Quando começaram os rumores sobre uma suposta insatisfação de alguns surfistas, logo seguida da lista dos ausentes, a sempre animada imprensa australiana partiu como uma hiena faminta pra cima da carniça. Isso é natural das hienas. Elas andam em grupo, apenas atacam em bloco, preferem animais já mortos, não se importam de comer carne em estado de putrefação e, mais interessante e curiosamente parecido com a imprensa australiana, produzem uma espécie de excremento (mais fétido do que o normal) que serve para marcar seu terreno. O Oi Rio Pro encontrou um adversário forte no mundo virtual.

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“O objetivo de uma etapa mundial no Brasil, principalmente em uma surf city como o Rio, é trazer a galera para as areias, colocar os surfistas em contato com o público apaixonado, esbarrar com os Tops em um rolé pela Olegário Maciel.”

Por Gustavo Migliora

O fato é que o Rio Pro 2016 foi muito mais que apenas os 12 dias de janela e outros sete em que tivemos baterias na água. O evento começou bem antes, rendeu muito mais que disputas pelo troféu e pontos no ranking, um embate que continua sem previsão de encerramento. Polêmica no ar, pelo menos até 2017 ou até a Liga soltar uma posição oficial, quando então poderemos ter um norte ou alguma definição sobre o futuro dessa etapa.

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“O Rio de Janeiro mostra o que a cultura de exploração produz em um paraíso ambiental: um purgatório da beleza e do caos.”

Por Kevin Damasio

De 2009 a 2013, o Rio de Janeiro contava com R$ 900 milhões disponíveis para investir em saneamento. Mas, segundo o Instituto Terra Brasil, 65,34% do esgoto da cidade ainda terminam, sem tratamento, no mar, nas lagoas e nos rios. Palco da prova de vela das Olimpíadas, a Baía de Guanabara deveria ser um dos principais símbolos do legado. Entretanto, suas águas têm servido como ponto final para 8.200 litros de esgoto in natura e quase 100 toneladas de lixo diários. A proposta inicial do governo era reduzir 80% da poluição na baía, mas, após R$ 2 bilhões já investidos, a meta foi descartada pela secretaria do Meio Ambiente, em janeiro de 2015.

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“A água no postinho é tipo Caribe, é meio triste testemunhar isso e ver que ninguém do governo faz nada para melhorar.”

Por Steven Allain

HC: Você finalmente voltou a competir. Está 100%?
Alejo: Ainda não estou 100%, eu diria que estou 80% fisicamente. Como tive que acelerar minha recuperação, acabei tendo um pouco de tendinite e isso está me limitando em algumas manobras, mas acredito que até o meio do ano eu esteja 100%.
HC: O que é mais difícil em ter que ficar tanto tempo de molho?
Alejo: Ter que lidar com a vontade de surfar e competir. É muito difícil você ver tudo acontecendo e não conseguir estar lá, é complicado lidar com isso. Mas ao mesmo tempo, você acaba aprendendo várias coisas sobre si mesmo.

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“Nossas lajes parecem picos gringos, muito boas para treinar. são rápidas e desafiadoras no drop e nos tubos.”

Por Celso Pereira Júnior

Regência, a onda mais famosa e celebrada do Espírito Santo, permanece comprometida pela lama tóxica da Samarco. O beach break tubular está recheado de metais pesados. Aliás, recentemente, pesquisadores identificaram substâncias cancerígenas na foz do Rio Doce – níveis de arsênio, cádmio e chumbo bem onde quebra a famosa Boca do Rio, amarronzada desde o dia 21 de novembro de 2015. Diante das consequências desse crime socioambiental, um grupo de surfistas se uniu para buscar e explorar a costa capixaba, em busca de uma alternativa para treinar.

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“Sempre que tem campeonato em Tiririca e os fotógrafos se mobilizam até lá, o mar está marola, com maral, então não veem como realmente é o point.”

Por Sidney Polansk

Tiririca é a praia mais badalada de Itacaré, tanto para o surf quanto para a festa. O visual é tipo Indonésia, envolvida por altos coqueiros. Morava lá por dois, três meses, em uma casa alugada pelo salva-vidas de Itacaré, o Coveran, meu brother. Ficava emocionado cada vez que acordava com aquela vista paradisíaca. Em Tiririca, os locais não só podem surfar todos os dias, como também andam de skate no bowl em frente ao pico, praticamente dentro da areia.

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Boas ondulações quebraram constantes nesta abertura de temporada da costa brasileira. Picos dos litorais de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro foram retratados. Boas ondas, ótimos fotógrafos, excelentes surfistas.

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