Da Califórnia ao Irã, de Santa Catarina a Somália. A HARDCORE de outubro para em diversos cantos do mundo atrás de histórias que representam o espírito da revista: atitude.
Na matéria de capa, recebemos e acompanhamos de perto a avassaladora passagem dos brasileiros por Trestles, do freesurf ao World Tour.
Na conexão São Paulo-Berlim, entrevistamos Michael Scott Moore, o jornalista e surfista que passou 977 dias em cativeiro na Somália. Sequestrado por piratas somalis, o americano-germânico contou sobre os dias de inferno que viveu durante dois anos e oito meses.
De volta ao Brasil, no Farol de Santa Marta rolou um histórico campeonato de ondas grandes na remada. Lapo Coutinho, o campeão, e Alemão de Maresias, vice, revivem o dia em que foram protagonistas na Praia do Cardoso (SC).
Na seção Ladies First, uma entrevista com a cineasta francesa Marion Poizeu, que introduziu o surf na tradicionalista República Islâmica do Irã.
No SuperSurf, os bastidores da vitória de Bino Lopes na Joaquina, Floripa, na penúltima etapa do Circuito Brasileiro – e os segredos da prancha mágica do campeão.
Já no Journal, você confere as homenagens a Ricardo dos Santos que aconteceram em Teahupo’o e São Paulo, além das novidades sobre o julgamento do caso, com decisões significativas no último mês.
Ainda tem uma entrevista com Maria Dissei, da websérie Maria Paraffina, sobre a vida das namoradas de surfistas em Bali; a história do documentário e série dos Mad Dogs baianos; o Raio-X da Perna Europeia do WT; e um ensaio de classe e atitude com a modelo Rafaela Rocha, no Lay Day.
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“Mineirinho é um super atleta. Ele é sempre um dos primeiros a cair na água e faz umas quatro quedas de 45 minutos por dia, sempre acompanhado de seu coach Leandro Grilo”
O fotógrafo Marcio Canavarro recebeu os brasileiros em Trestles, durante a passagem do Circuito Mundial pela Califórnia. Em Além da Tempestade, ele transmite seu olhar, com fotos e texto, sobre os maiores destaques brazucas em Lowers: Gabriel Medina, Adriano de Souza, Filipe Toledo, Miguel Pupo, Ítalo Ferreira e Wiggolly Dantas.
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“Olhando o retrospecto dos brasileiros em Trestles, a impressão que fica é de que a nossa etapa caseira não é no Rio de Janeiro.”
“Olhando o retrospecto dos brasileiros em Trestles, a impressão que fica é de que a nossa etapa caseira não é no Rio de Janeiro.”Com olhar singular e humor ácido e inteligente, nosso colunista-cronista Julio Adler analisa as duas últimas etapas do World Tour. No Tahiti Pro: “Se me perguntassem quantas vezes Medina ganharia uma final contra Flores em Teahupo’o, eu diria sem pestanejar, nove em dez vezes”. No Trestles Pro: “A verdade é que Mick é um estudioso do processo que leva o sujeito até o topo do ranking, ele já fez isso (ganhar o título) três vezes, e como o tubarão que o levou às manchetes no mundo inteiro, ele fareja sangue”.
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“Ideias suicidas tornaram-se uma forma muito fácil de me entreter. Os guardas às vezes saíam e deixavam suas armas. Se tivesse me concentrado e realmente quisesse – e pensei bastante nisso –, pegaria uma arma e mudaria tudo.”
“Ideias suicidas tornaram-se uma forma muito fácil de me entreter. Os guardas às vezes saíam e deixavam suas armas. Se tivesse me concentrado e realmente quisesse – e pensei bastante nisso –, pegaria uma arma e mudaria tudo.”“Um ano de liberdade” conta a história dos 977 dias de inferno vividos por Michael Scott Moore, jornalista e surfista que foi sequestrado na Somália em janeiro de 2012. Prestes a completar um ano de liberdade, o americano-germânico conversou com nosso editor assistente Kevin Damasio. Na entrevista-perfil, o desafio físico e psicológico de resistir dois anos e oito meses em cativeiro, e a confusa missão de recuperar-se física e mentalmente, tendo o surf como grande aliado.
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“Ondas de verdade, ao lado de pessoas boas. Amizade muito forte. Todo mundo se respeitava. Não teve briga, não teve rabeação, todo mundo se divertiu. Acho que o espírito do big surf estava muito inserido ali. É um pouco dessa essência do surf antigo, de desbravadores, mais que apenas um competidor.”
Lapo Coutinho (campeão) e Alemão de Maresias (vice) foram os melhores big riders do Desafio Mormaii de Ondas Grandes, disputado na Praia do Cardoso, Farol de Santa Marta (SC). Dias depois, eles reencontraram-se em Maresias, para conversar sobre o dia histórico no big surf nacional, com a presença da velha guarda e dos jovens talentos. O evento, no olhar de Lapo e Alemão, evidenciou a sutileza de troca de gerações brasileiras das ondas grandes.
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“Introduzir o surf na vida de mulheres iranianas tornou tudo tão transformador e, de alguma forma, oficial. Inseríamos um esporte novo na cultura deles, e talvez o principal: mostramos que não existe problema nenhum em uma mulher surfar.”
Marion Poizeau é a entrevistada do mês na seção Ladies First, de Manoela D’Almeida. A cineasta francesa fala a respeito do seu documentário Into the Sea, sobre como ela e mais três mulheres superaram barreiras culturais e conseguiram introduzir o surf na República Islâmica do Irã.
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“Nunca pensei que fosse abrir minha rede social e que pessoas desconhecidas me procurariam para pedir conselhos, contar histórias de vida, da vontade de mudar, de ter coragem. Às vezes, o marido nem é surfista, nem nada, mas elas veem em mim uma pessoa que teve coragem para seguir um sonho e querem fazer o mesmo.”
“Nunca pensei que fosse abrir minha rede social e que pessoas desconhecidas me procurariam para pedir conselhos, contar histórias de vida, da vontade de mudar, de ter coragem. Às vezes, o marido nem é surfista, nem nada, mas elas veem em mim uma pessoa que teve coragem para seguir um sonho e querem fazer o mesmo.”Na seção 10 Perguntas, nosso editor internacional Steven Allain entrevista Maria Dissei. A arquiteta paulistana mudou-se para Bali com o marido, o freesurfer Leandro Keesse. Resolveu criar um programa em seu canal no YouTube chamado Maria Paraffina, sobre a vida de uma namorada de surfista na paradisíaca ilha indonésia.
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Dávio Figueiredo, Barra (RJ). Foto: Ricardo Stratiev
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