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sábado, 16 março, 2024
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SÓ VALE AÉREO

Por Rodrigo “Baby” Valladares e Onecigar O Desafio Air Monsters Show Brasil surgiu de um insigth entre dois amigos. Rodrigo “Baby” Valladares e Ricardo Wendhausen, em meio a uma sessão de tatuagem aplicada pelo surfista e também tatuador, Gustavo Nastasi, tiveram a ideia de reunir amigos e atletas mais “monstros” em aéreos para o desafio, que até então rolaria numa praia sem crowd, com premiação em dinheiro e pranchas de todos os derrotados. Foi exatamente isso o que aconteceu, ou quase isso. O objetivo de início contagiou alguns e deixou certo ar de perplexidade em outros, dado os moldes do evento, que se encaixam perfeitamente à denominação e significado da cultura punk. O desafio não girou em torno desse tema, apenas se mostrou assim naturalmente, a medida em que a ideia foi se tornando fato. Ao mesmo tempo em que pode ser triste o não comparecimento de amigos esperados e por lesões sofridas por alguns, como Rodrigo Generik, Wellington “Gringo” e Gustavo “Tigu” Araujo, o evento rolou de forma simples, direta e verdadeira, o que criou expectativas para novas versões e critérios – sem nunca abandonar o conceito de liberdade e democracia entre os presentes. No dia  28 de junho, 10 surfistas compareceram para tentar mandar o melhor aéreo do dia, mas as condições em Tijucopava, praia ao norte do Guarujá, não instigou a todos e rolou apenas um treino para tirar leite de pedra nas marolas de água salgada. O destaque foi Ícaro Rodrigues com seu Shrink Wrap, e seu Fs Shove it Grab, assim como os combos de Switch Varials de Rodrigo “Generik”. Valeu o “rolê” e a tentativa. Claro, todos concordaram que o mar deveria estar melhor para voar. Amigos do Rio como Léo Hereda e Guilerme “Tripa” voltaram para casa e assim como o próprio Ricardo Wendhausen, que não estaria tão envolvido na execução da ideia até então, voltou para o Sul. Um dia após o feriado de finados aconteceu, em ondas maiores que na primeira ocasião, o Air Monsters Show Brasil. Assim como na primeira tentativa de realizar o desafio, 10 % do número esperado de atletas compareceu e foi pra água em duas “quedas” de 1h40. Valendo, independente de qual delas, o melhor aéreo. Quem se deu melhor foi Fabio “Burn´s”. Ele voltou de um Fs Superman na base, na primeira queda, e mandou um Fs 360 Air voltando no seco/flat da onda na segunda. Ícaro Rodrigues mandou um Fs 360 Air perfeito na primeira queda e só não meteu a mão na grana do Burn´s por não ter voltado de um Bs Superman muito alto. A discórdia visitou os postos do terceiro e quarto lugares e foi preciso ver e rever, discutir e argumentar o porquê do “meu aéreo foi assim…” ou “o meu foi empanado…” e acabou que o consenso, com relutância para uns – pois Tico Oliveira já parecia estar entre os quatro finalistas, mas levou em consideração a decisão com cavalheirismo – definiu a grana do terceiro lugar (R$ 300) para o Fs Double Grab de Gustavo Nastasi e os duzentinhos (R$ 200) reservado para o quarto melhor aéreo para Bryan Franco e com seu técnico e de muita boa rotação, Bs 360 Air. Burn´s, pelo número de surfistas que compareceram, faturou R$ 2.300 e ainda levou duas pranchas novas, além de seu toco voador – a inscrição era a prancha usada no campeonato ou R$ 150 em dinheiro. O total da premiação foi R$2.700 oferecidos pela Local Motion. Todos os quatro participantes ainda ganharam óculos Black Flys e, mesmo os outros surfistas que mandaram e arriscaram vários aéreos, curtiram o dia, fizeram imagens e fotos com três videomakers e três fotógrafos, comendo açaí, frutas e sanduíches oferecidos pelo Bar e Restaurante D´Boa. http://www.youtube.com/watch?v=xXZQvhDRdaY

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