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Entrevista: Alejo Muniz


Alejo Muniz é nomeado embaixador da coleção H2O Floatable. Foto: Divulgação

A marca californiana Dragon promoveu o lançamento da coleção dos óculos H2O Floatable e anunciou o Top Alejo Muniz como novo integrante da equipe, em evento realizado nesta quinta-feira (23/01). em São Paulo (SP). 

Nascido na Argentina e naturalizado brasileiro, Alejo assinou contrato de três anos e agora faz parte da equipe composta por nomes como do tricampeão mundial Mick Fanning; Owen Wright, Shane Dorian e Rob Machado. 

Alejo acaba de volta de uma pré-temporada na Costa Rica e ainda deve passar duas semanas em São Paulo cuidando da preparação física. Em seguida, embarca para competir no Australia Open, badalado evento do WQS.

O surfista brasileiro foi nomeado o embaixador da coleção H2O Floatagle no Brasil, que tem como grande diferencial a flutuação, pois os óculos são produzidos a partir de material injetado, além de polarizados e com proteção 100% UV.

Aproveitamos a presença do Alejo na capital paulista para saber o que ele achou do novo formato dos rankings da ASP, o que somou de experiências depois de quatro temporadas no WCT e seus planos para 2014.

ENTREVISTA HC . ALEJO MUNIZ

A Dragon o anunciou como o maior atleta da marca no Brasil. Como você enxerga esta parceria?

É muito bom fazer parte de uma marca que nasceu do surf e está no mercado há tanto tempo. Mick Fanning foi campeão mundial três vezes como atleta da Dragon. O Owen Wright também faz parte da equipe. A maioria do surfistas estão na marca há muitos ano. Tem um peso carregar este logotipo na prancha, e eu quero representar a marca da melhor maneira possível. 


Esta vai ser a sua quarta temporada na elite do surf mundial. O que você aprendeu e o que precisa melhorar nesta temporada?

A coisa que eu mais aprendi foi ter paciência. Quando você é competidor quer ter resultados na hora, quer ganhar sempre, mas no WCT é difícil. Você vê que os surfistas não mudaram muito. Os campeões mundiais são sempre os mesmo, os Top 5 são sempre os mesmos. O ano passado foi um ótimo ano de surf pra mim. Consegui notas boas e passei várias baterias difíceis. Acho que este ano tem tudo para ser o melhor para mim. 


Nestes últimos quatro anos, o que mudou no seu surf e quais são seus pontos fracos? 

Acho que estou controlando mais o meu surf, sem extrapolar tanto. Antes eu estava igual a “cavalo doido”. Mandava as manobras com toda a força. Se eu completasse, a nota era boa, mas eu errava muito. As vezes não é necessário fazer o impossível para passar a bateria. Isso eu aprendi muito com o Kelly Slater, ele faz exatamente o que precisa para vencer. Acho que preciso melhorar a minha técnica nos tubos, principalmente de backside. Estou me esforçando bastante para isso. Este ano eu surfei bastante Pipeline e Backdoor. Também quero chegar antes da etapa de Fiji e Teahupoo para treinar. 

O que você achou da ASP retomar o antigo formato de rankings separados para o WCT e WQS?

Eu acho que isso é muito bom para a nova geração. Realmente estava muito difícil trocar os atletas da elite, eram sempre os mesmos. Com isso vamos ver novas caras, novos atletas e vai ser muito bom. Contudo, eu também sei que os surfistas do WCT vão correr as etapas do WQS caso estejam mal. Então não vai ter moleza pra ninguém. 

Pra fechar, quais são suas meta para 2014?

No primeiro ano a minha meta era reclassificar e eu me tornei o primeiro rookie brasileiro a terminar entre os Top 10. Desta vez eu quero terminar entre os Top 10 novamente. E se eu estiver bem, quero melhorar minha posição ainda mais. Meu foco não está no WQS. Mas se precisar, vou correr as etapas necessárias. Vou com tudo em 2014!

 
*Confira o vídeo de apresentação da coleção H2O Floatable

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